Mudança cultural e superação de barreiras: os desafios da linha de cuidado ao AVC em Parobé

21 de agosto de 2025
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Implementar uma nova linha de cuidado em saúde nunca é simples. E quando falamos de transformar um hospital que nunca havia tratado pacientes com AVC de forma estruturada em um centro de referência, os desafios são ainda maiores — culturais, humanos e operacionais.

No terceiro episódio do Saúde em 30 Minutos, o Dr. Diógenes Zãn, diretor do IMCer – Instituto Mente e Cérebro, e o Dr. Leandro Dias Cezar, diretor técnico do Hospital São Francisco de Assis, conversaram sobre os bastidores da implementação da linha de cuidado ao AVC em Parobé (RS).

Resistência: um processo natural da mudança

O Hospital São Francisco de Assis não contava com um serviço estruturado de neurologia nem com histórico de atendimento especializado para pacientes com AVC. Como explicou o Dr. Diógenes, a chegada de um programa como o TeleAVC® naturalmente exigiria mudanças — e com elas, viriam as resistências.

“A gente sabe que toda mudança causa desconforto. E esse desconforto pode tanto paralisar quanto motivar”, explicou o Dr. Leandro. “Para algumas pessoas, a mudança é vista como uma ameaça, porque exige sair da zona de conforto. Para outras, é uma oportunidade de crescimento.”

O enfrentamento: escuta ativa e valorização individual

Segundo o Dr. Leandro, o caminho escolhido para lidar com esse cenário foi o mais humano possível: aproximação, escuta ativa e confiança.

“A gente fez um trabalho corpo a corpo, de conversar com as pessoas individualmente. Mostrar o valor de cada um. Mostrar que havia tempo para treinar, que o desconforto era superável e que os resultados viriam.”

A resistência natural — descrita pelo Dr. Leandro como uma espécie de “inércia do comportamento” — só pôde ser vencida quando os colaboradores passaram a ver os resultados reais do trabalho. Quando os pacientes começaram a se beneficiar, a motivação superou o medo.

“Depois que engrena, não para mais. No início foram dois, três, até seis meses difíceis. Mas hoje o serviço flui, e as pessoas estão motivadas.”

Liderar pelo exemplo e reconhecer os desafios

O Dr. Leandro ainda destacou que, assim como a equipe na linha de frente enfrentou inseguranças e desconfortos, os próprios gestores também vivem desafios semelhantes, ainda que em outra escala. Reconhecer isso ajudou a criar empatia e coesão no processo.

“A mudança exige esforço de todos. Mas ver o resultado nos pacientes e na equipe nos dá força para continuar. Nos motiva a enfrentar os próximos desafios.”


👉 Assista à entrevista completa com o Dr. Leandro Dias Cezar no canal do YouTube do IMCer.



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Diretor técnico:
Dr. Diógenes Guimarães Zãn
CRM-RS 41.685
RQE RS 34.942 – neurologista
RQE-RS NRI 39.490 – neurorradiologista

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Última atualização: 22/08/2025 – Saiba mais! 💙

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