Telemedicina em Unidades Móveis Revoluciona Atendimento de AVC

Estudo internacional confirma: neurologistas à distância são tão eficazes quanto os presenciais no atendimento pré-hospitalar ao AVC.
Um estudo clínico recente demonstrou que o uso da telemedicina embarcada em Unidades Móveis de AVC (MSU – Mobile Stroke Units) é uma estratégia segura, eficaz e comparável ao atendimento presencial feito por neurologistas, no contexto pré-hospitalar.
Embora o estudo não tenha sido conduzido no Brasil, os resultados têm grande relevância global — inclusive para o contexto brasileiro.A pesquisa comparou o atendimento feito por neurologistas via telemedicina com o tradicional, presencial, durante o transporte do paciente. O resultado? Nenhuma diferença significativa foi encontrada no tempo até o início do tratamento nem na precisão do diagnóstico. Ou seja, o atendimento remoto funciona — e funciona bem.
Essas descobertas validam o uso da telemedicina como ferramenta essencial para ampliar o acesso ao tratamento imediato do AVC — condição em que cada minuto conta para evitar sequelas graves ou morte.

“O tempo é cérebro. Quanto mais rápido o paciente recebe o tratamento, maiores as chances de recuperação. E a telemedicina se mostra essencial para garantir esse tempo, especialmente fora dos grandes centros urbanos”, afirma o Dr. João Eduardo Bastianello, neurologista e superintendente médico do IMCER.
“O estudo reforça a confiança que o IMCer deposita na tecnologia como aliada do cuidado em emergências neurológicas. A telemedicina nos ajuda a romper barreiras geográficas e a levar atendimento de qualidade onde ele mais faz falta”, destaca o CEO da empresa, Dr. Diógenes Zan.